A educação, conhecimento, conscientização, união, manifestações, os
protestos são as armas lícitas de lutas e devemos usá-las sempre, de
maneira que consigamos conquistar espaços e garantir as mudanças que
desejamos dentro do mais alto grau de civilidade.
Precisamos cada vez mais buscar uma sociedade verdadeira, onde os
indivíduos possam aspirar dias melhores, seguir suas vocações pessoais e
naturais, e que o trabalho seja feito de maneira a contribuir para toda
a comunidade. Afastando-se, do que hoje é muito comum a satisfação de
contribuir, porque identifica que seu empenho traz resultados benéficos
não só para si próprio, mas também para toda a sociedade a que pertence.
A harmonia e bem-estar de todos deve ser o resultado esperado e de
satisfação para o próprio indivíduo.
Ao mesmo tempo, os indivíduos condicionaram que aqueles que se
diferenciam da normalidade ao manifestarem seus posicionamentos,
opiniões, ainda que para isto precise protestar, estão à margem da
sociedade. Hoje estas movimentações algumas vezes são criticadas e até
mesmo, motivos de ataques descabidos e violentos, esquecendo que todos
tem este direito constitucionalizado, e que os valores individuais
certos ou errados, de normal ou anormal, fomos nós mesmos que imputamos
enquanto sociedade.
Mas, particularmente discordo que aqueles que aceitam ou apóiam as
visões do sistema social são considerados normais ou melhores que os
outros, enquanto aqueles que discordam são tidos como anormais ou até
mesmo subversivos, a verdade sempre estará nos olhos de quem a vê e como
tal vemos mundos diferentes o que transforma a vida bastante plural.
Precisamos atentar que tudo no mundo está em constante mutação,
inclusive as instituições governamentais, então a crença de que todos
são oposição, políticos, vândalos ou baderneiros, nada mais é do que um
subterfúgio para não dar margem à discussão, e como tal, esta conduta
soberba identifica somente uma gestão fracassada e sem perspectivas de
aprimoramentos ao ponto de desconhecerem por completo as condutas
morais.
Entretanto se compreendermos que nossa realização individual e
pessoal está diretamente relacionada à integridade daquela sociedade em
todos seus aspectos, estabelecemos metas, traçamos objetivos e
estratégias com resultados positivos para toda a comunidade. Somente
assim, verificaremos que o progresso resulta da nossa capacidade de
reconhecer as prioridades sociais para o crescimento do indivíduo e seus
grupos.
Para mudar o mundo é preciso que as pessoas mudem individualmente e
acreditem nestas mudanças antes mesmo de querer mudar o todo á sua
volta.
Ana Paula de Carvalho, é Engenheira Civil
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EcoDebate, 10/01/2012
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